5.7.13

no thanx

olha só, eu me tornei uma pessoa intolerante. mais intolerante ainda (intolerante seria a palavra correta?), o que na verdade é algo positivo, pois nem eu, nem você, somos obrigados a passar por nada que nos constrange, diminui, fode, entristece.

eu não quero interpretar papeis nunca mais na vida. em agosto completo X anos. o tempo foge das mãos e quando você menos espera a farsa toma conta dos olhos, espírito, coração.

ninguém compartilha suas dores, nem todo mundo é capaz de um conselho ou ombro amigo. cada um por si de acordo com seus próprios princípios. eu tenho os meus, preciso viver em função deles. sou mais feliz assim.

eu não preciso ser bonito, relevante, inteligente. eu preciso ser eu. ter o direito de ser eu mesmo.

ando cansadíssimo de muita coisa. sensibilidade, infelizmente, é algo para poucos. raros, no caso.

8 comentários:

  1. para que a gente tá na mesma vibe.

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  2. Teu texto me representa, obrigada!

    ;*

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  3. Autêntico e sincero, é ótimo ser assim.
    Grande abraço e sucesso!

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  4. Ninguém vive em função do outro, mesmo que o amor condicional exista (vamos cair na real: não existe). Sim, meu caro: é cada um por si, para infelicidade de nós. É impossível ser feliz sozinho. Mas é possível caminhar com as próprias pernas e não viver encostado no muro - ou no ombro amigo.
    Beijão.

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  5. Eu sinto a mesma coisa, as vezes é como se todo esse tempo estivesse vivendo em outro mundo para não perceber as pessoas ao redor e só agora passar à intolerância.

    Em meio a isso, fico sem saber o que pensar sobre o nosso direito de sermos nós mesmos, que dá a todos o direito de serem si mesmos, ainda que detestáveis.

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  6. Te vejo como o Caio Fernando Abreu do século XXI.
    E esse é um elogio dos bons.

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  7. Passei a seguir dessa mesma cartilha já faz um tempo. Adquiri a síndrome do velho Jaiminho: "Quero evitar a fadiga!"

    Bjos

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