12.3.14

EXTRAVASANDO

Esses dias saiu um texto meu no Ornitorrinco, que é onde você lê muita coisa bacana na internet. Eu, por exemplo, resolvi escrever sobre a raiva, e as máscaras que a gente insiste em usar.

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3 comentários:

  1. Antônio, preciso dizer que concordo plenamente com você... cada vez mais a sociedade de modo geral quer obrigar o outro a reproduzir os seus padrões do que é considerado "normal" ou "aceito". Tem que ser magr@, ter cabelo liso, tem que acreditar em único Deus... Tem que gostar do que a maioria consome ( o que não é garantia de qualidade), estar lind@ nas redes sociais e ainda se for gay ou lésbica que, no mínimo, sejam discretos e nada de demostrações de afeto em público. Saco! Se cada um cuidasse de sua própria vidinha talvez vivêssemos em um mundo mais humano. Salve a literatura!!! Viva Adília poeta debochada e depreciativa que não enaltece padrões bem aceitos, mas coloca o dedo na ferida e mostra que tem muita coisa dita "feia" na vida de qualquer um...

    Abraços

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  2. Carlos, escrevi esse texto motivado pelo cansaço dos dias e de toda banalidade e regra equivocada que a gente vê por aí. Realmente é cansativo e exige muito de nós, pobres mortais, para que não sejamos cúmplices de tal farsa.

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  3. Querido LaCarne, gosto demais do que escreves, amei: "Pessimismos à parte, o que vem a calhar muitas vezes é a compensação difícil das coisas, pois deveríamos mergulhar em piscinas, não em tragédias, e ao mesmo tempo encarar com olhos de águia o que nos fortalece, o que faz de nós pessoas melhores, genuínas, e também o nosso lado monstro de cada dia."
    E precisamos todos os dias disfarçar para não ser o provocador, o pessimista (bem, isto eu sou)...é onde entram as máscaras, que tirando o carnaval de Veneza, não vejo outra utilidade senão transitar ou sambar na cara da sociedade (uau, sempre quis dizer isso). Mas, mais do que tudo, teus textos me permitem brincar comigo mesmo, desvendando entrelinhas, odores, prazeres, e uma inspiração ímpar.
    ps. Carinho respeito e abraço.

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