2.11.13

RAZÃO E UM PINGO DE SENSIBILIDADE

oh, a terrível comédia humana dos dias. então vou dizer adeus aos exageros e às fantasias pela 96ª vez – pois hoje, afogado na piscina da ressaca, eu me recolho no quarto, fumo descontroladamente, releio “o morro dos ventos uivantes”,  me debruço em links pornográficos, penso no boy que deveria ter gozado na minha cara, me recuso a tomar banho por preguiça, não finalizo meu livro por algum motivo de merda que os deuses desconhecem, telefono e pessoa x desliga o celular, deixo as roupas no chão, ouço calado o drama momentâneo das pessoas, desenrolo um cédula de 5 reais, morro de terror e tédio às segundas-feiras, forço a barra de vez em quando, e adélia prado estava certíssima quando ela disse que “sem o corpo a alma de um homem não goza”.

10 comentários:

  1. Acho que todos nós já viveu alguma cena descrita acima.

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  2. Hoje, me sinto um pudim no liquidificador; da vida ! Mas , continuo acreditando na consistência, dos meus sentimentos, por mais , desnecessários e confusos ! Bjos , me liga....

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  3. Já admiro tua escrita faz tempo, e ver citação da Adélia por aqui... Te admiro mais.

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  4. e vi tanto despudor e sentimentalismo e sinceridade e veracidade que estou indo dormir sem saber se escrevo mais um pouco ou me deleito em pensamentos para sonhar e desbravar o subconsciente.

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  5. Adoro tua poesia cotidiana, até sentia saudades. citando Jane Austen no título para tratar de sexo no conteúdo então...
    Um abraço.

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  6. Já dizia os Titãs: "o corpo ainda é pouco!"

    Bjos!

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