Encaro a flor da laranjeira e os rastros absurdos do meu querer bem. Escuto a manhã, a febre dos homens, a relutância que me remete ao perigo. Juntos demais não formamos um só corpo, enxergo tudo próximo à cabeceira, mantenho o silêncio enquanto esvazio a cabeça – o que me permite ser oco: válvula de escape em demasia. Na cama, penso em coisas sensacionais, como se os mapas esquecidos desvendassem o caminho do meu amor petrificado, perdido no tempo. O telefone no gancho, os quadros, a notícia de jornal que te sobrepõe e me minimiza, pois ser plástico é uma questão de falsa escolha e pensamento. Corrida de cavalos enquanto seguro o teu braço e vestimos cores amareladas – o marrom e suas gotas. 1974 seria o ano da suficiência, nossos dentes ao mundo, os memorandos nas pastas, lembrança de qualquer resignação nas ruas do Equador, onde dançamos enquanto somos pobres.
3.1.12
1974, love
Encaro a flor da laranjeira e os rastros absurdos do meu querer bem. Escuto a manhã, a febre dos homens, a relutância que me remete ao perigo. Juntos demais não formamos um só corpo, enxergo tudo próximo à cabeceira, mantenho o silêncio enquanto esvazio a cabeça – o que me permite ser oco: válvula de escape em demasia. Na cama, penso em coisas sensacionais, como se os mapas esquecidos desvendassem o caminho do meu amor petrificado, perdido no tempo. O telefone no gancho, os quadros, a notícia de jornal que te sobrepõe e me minimiza, pois ser plástico é uma questão de falsa escolha e pensamento. Corrida de cavalos enquanto seguro o teu braço e vestimos cores amareladas – o marrom e suas gotas. 1974 seria o ano da suficiência, nossos dentes ao mundo, os memorandos nas pastas, lembrança de qualquer resignação nas ruas do Equador, onde dançamos enquanto somos pobres.
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Como já disse o impenetrável é o livro de cabeceira para humanidade.Texto lindo.Um beijo carinhoso
ResponderExcluirAcho meio cafona elogiar post em blog, fica meio "não sei o que dizer nem tenho propósito em comentar", mas porra! Que texto bom!
ResponderExcluir2012 assim como 1974, Antônio: amor transbordando.
Voltas e reviravoltas dos nossos pensamentos desejos e visões em tantas madrugadas...
ResponderExcluirVai esvaziando a cabeça para que não acabes sonhando acordado.......
Feliz 2012!
ResponderExcluirQue você se sinta reiniciando, assim como o ano. E que seja um ano de muito amor e muito conteúdo.
bjao
oh, jesus, so beautiful!!!!!!!
ResponderExcluirOlá Antônio, obrigada pela visita ao meu blog e pelo elogio. (:
ResponderExcluirAdorei esta foto do seu post, gosto desse tipo de foto. E que texto encantador, palavras bonitas. Parabéns.
Gostei muito do teu blog também! Uma das coisas que mais gosto em ter blog é poder trocar figurinhas com talentos como você.
ResponderExcluirFeliz ano novo!
Adorei!
ResponderExcluirFeliz ano novo! \o/
Que o ano seja no mínimo.. DOCE! =**
tô apaixonada pelo seu blog :)
ResponderExcluirpor enquanto vou deixar assim, quietinho, aproveitando a leitura de todos os posts...
Nossa! teus textos são encantadores, digo, que são fortes, intensos. parabéns!
ResponderExcluir^^
Que maravilhova sua escrita, continue. Estou a seguir. Um grande beijo!
ResponderExcluirGosto de textos que ao ler, me fazem viajar junto. Adorei. Feliz 2012 atrasado. =]
ResponderExcluirTambém penso em coisas sensacionais na cama, mas meu amor de hoje náo é petrificado.
ResponderExcluirAdorei sua escrita, é envolvente, leve, intensa.
Beijo