Plantei a florzinha da paixão guardada no peito e você veio de mansinho e cortou o mal pela raiz, como se eu fosse um vilão de novela, ou um robô de sentimento plastificado. Aí não curei a mágoa do coração aos pedaços. Enchi a cara de cerveja e te liguei quando tudo era tão tarde, quando a noite foi a melhor amiga. Amanheci ao léu de mim mesmo, cutuquei onça com vara curta, aluguei os amigos com os dramas da solteirice e o choro preso na garganta. Surtei de segunda a segunda. Exagerei no cigarro, marquei um pacto com a solidão, me tranquei no banheiro, dediquei 14 noites ao baixo astral que não me salvou de você: tão babaca e sem um pingo de sensibilidade. Então 2013 deu o ar da graça e pude então traçar planos, pensar em mim como sobrevivente do amor que não deu certo. Acordei livre do passado e dos arranhões. Aquele lance do “quando casar, sara”. Mas eu só queria uma coisa, que você me amasse pra caralho.
maybe you gimme what i gave to you // e isso apesar de aparentemente tão íntimo para você me resumiu o que tenho escrito/ sentido por 10 meses
ResponderExcluirgostei tanto que fui obrigada (deliciosamente) a ler três vezes!
ResponderExcluirgosto de ler seus textos, pois eles me passam tanta intimidade... são incríveis!
Meu querido amigo LaCarne, serviu como uma luva teu texto, o tempo que levei amando o que não conseguia me amar...mas escreves de uma maneira tão verdadeira, tão poética e moderna que sinto alívio, pois conseguiste expor neste texto dores nem tão contidas, atitudes impensáveis, mas somos humanos, amamos, e quando não vem a reciprocidade é muito dolorido. Mas apesar de só (só?) querer ser amado e não conseguir, acordei um dia assim "livre do passado e dos arranhões".
ResponderExcluirSempre muito agradecido por tuas visitas e feliz por tua existência.
Me carinho meu respeito meu abraço.
"Mas eu só queria uma coisa, que você me amasse pra caralho." é tão difícil assim né?! os fins são um saco!
ResponderExcluirEu tbm quis tanto... mas no final acabei achando que a babaca era eu de ter acreditado...
ResponderExcluirAqui só desabrocham flores que terminam em mal-me-quer.
ResponderExcluiramo
ResponderExcluirCaralho, você escreve super bem :~~ momento intimista.
ResponderExcluirJuro que ia comentar alguma coisa mais considerável, mas "eu só queria uma coisa, que você me amasse pra caralho" resume minha vida amorosa so far.
ResponderExcluirVocê escreve muito bem, e sei que isso deve soar repetitivo, mas escreve!
minha história, meu momento nesse texto u.u
ResponderExcluiramei ler <3
"Enchi a cara de cerveja e te liguei quando tudo era tão tarde, quando a noite foi a melhor amiga. Amanheci ao léu de mim mesmo, cutuquei onça com vara curta..." é um tapa na minha cara, perdi as contas de quantas vezes já fiz isso.
ResponderExcluirDepois, a ressaca vem em dobro, e os amigos tem medo de sair pra beber contigo!
gosto muito daqui, e fico muito feliz com seus comentários, fique a vontade para voltar sempre que desejar! Abraço!
muito obrigado, henrique. ;)
ExcluirGostei muito da tua escrita :)
ResponderExcluirLaCarne baby, você me mata de prazer com os teus textos, acredite!!!!!
ResponderExcluirNão adianta, eles são todo iguais.
ResponderExcluirÉ sempre bom, leio sempre e comento pouco porque ficaria sempre mais do mesmo.
Ser repetitiva é um saco.
:)
Identificação em cada palavra e toda intensidade.
ResponderExcluirO meu 2013 começou mais leve, espero que o seu também :)
♥
Excluir♥
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSempre bom!
ResponderExcluirFlores.
é o que a gente sempre quer, no final, né?
ResponderExcluirlindo.
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