Vida, eu te pergunto: HOW DEEP IS YOUR LOVE?
Janeiro começou pegando fogo, eu acreditando em duendes, 437 cerejas no meu bolo.
Será 2013 o ano do sexo?
O ano em que nos perderemos e nos encontraremos no fim do túnel?
O ano de plantar sua plantinha interior?
O ano do amor como merdinha?
Ou o ano em que enlouqueceremos totalmente e partiremos para o álcool e as drogas?
Pois a partir de amanhã, em plena segunda, iniciarei uma dieta cujo objetivo é perder 4kg: emagrecerei a memória e um pedacinho do coração.
Mais uma vez estou bem, estou zen, estou Gal. A vida continua sendo um fist fucking cravejado de diamantes pontiagudos, juro! É que na preguiça existencial, quando você não ousa sair por aí mostrando as fuças, o melhor a fazer é dançar um mambo caliente.
Nas manhãs tão quentes quanto o mármore do inferno, saio por aí cantando “eu não quero tocar em você, oh baby”.
Afinal o meu coração é uma bruxa de meia idade.
2013 não te ama, ele só quer te comer, e nada de telefonema no dia seguinte.
Portanto, I just love my bambi eyes and you´re not gonna kill my vibe.
Me livrei das neuroses não pensando em você, não exigindo companhia, sendo eu mesmo numa mesa de bar, no lugar errado, na hora errada e com a companhia errada.
Os meus cigarros suicidas no bolso, sorrindo e mostrando os dentes quando o príncipe encantado com sua jaqueta de couro passar por mim e perguntar se tenho fogo.
O meu fogo sou eu: autossuficiência que não arranca pedaço, querida.
Quem viver, verão.
Oh, o verão.
E porque sera que me fizeste lembrar nine inch nails?
ResponderExcluirAbraco
nine inch nails, a.m.o <3
Excluiracredito que o nosso janeiro tem respirado os mesmos ares.
ResponderExcluirfiz brindes por um ano repleto de sexo e sem telefonemas no dia seguinte.
o segredo é não nos importarmos tanto, porque é só o verão...
adoro demais o que voce escreve.
ResponderExcluirIdem!
ExcluirCalafrios...
ResponderExcluirestou sumida, mas vezenquando passeio em silêncio por cá.
ResponderExcluirbeijo, querido.
Acho que a vibe de 2013 é uma vibe nova e ainda desconhecida, por isso mesmo é importante observar nos detalhes e nas entrelinhas do sentimos para que isso funcione como o nosso guia e, aos poucos vamos definindo nossas direções. E como o calor está demais, o melhor a fazer é mergulhar em nós mesmos.
ResponderExcluirBjos!
É, acho que é bem por ai mesmo, pensava que só eu tinha essa impressão de que 2013 quer me comer... de quea vontade de sair um pouco do controle era apenas uma mera rebldia, ou vontade mesmo de libertação, ou apenas frescurite aguda.
ResponderExcluirCoisas do verão, sensações...
Beijão, ótimo texto!!!
Tem algum clima de jornalismo psicodélico na sua escrita que eu gosto muito. Na verdade, nem sei se esse termo existe, "jornalismo psicodélico". Está vendo? Eu fico assim só de ler o texto.
ResponderExcluirNicolas, adorei o termo. Muito bom saber que você gostou do texto. ;)
ExcluirSempre que eu comento no blog de alguém, ou quase sempre, é pra citar algo com que me identifiquei. Nesse caso é "O meu fogo sou eu: autossuficiência que não arranca pedaço, querida."
ResponderExcluirTava pensando hoje nas desvantagens e desvantagens de ser autossuficiente, sabe? Porque no fundo eu acho que pagamos um preço por isso. A gente sempre precisa de alguém. Mas faz como se não precisasse porque é mais fácil e menos frustrante. Só que aí um dia a gente pára pra pensar que talvez isso tenha um preço bem chato de pagar. O meu é R$ Quando as coisas dão errado, a culpa é só minha, 00.
Meu coração galinha de leão fica pior no verão. Álcool drogas e outros acepipes embrulhados em papel colorido de presente garantem a piração nos amores que não estarão lá. Bem, claro que adorei o texto, funciona como um homem bomba palestino. Minha bruxa maligna interior, deu gargalhadas abissais e teve vontade de se lançar às ondas da Praia do Futuro. Parabéns! Abraço.
ResponderExcluirQueridão, comentário super inspirado/inspirador. Adorei. :)
ExcluirAntônio, eu te amaria. Adoro um drama.
ResponderExcluirAcho que seríamos mais felizes se déssemos sem esperar uma ligação no outro dia, inclusive evitando encontros constrangedores e constatações posteriores de babaquice, é bom guardar só a lembrança do gozo.
Mas gosto da ideia do ano da plantinha interior, seria bom ter uma raiz interna que absorvesse nossas merdas.
Muito obrigado pelas palavras, Jay. Você, como pessoa que também curte um drama, captou em cheio a essência do texto. :) beijo.
Excluir50 tons de desespero.
ResponderExcluirTeu texto me deixou um tanto perturbada, mas feliz ao mesmo tempo (?), como o Nicolas disse, meio psicodélico e eu adorei isso, seu estilo, sua escrita. Ganhou uma fã.
ResponderExcluir=*
chego e nem sei o que comentar... :)
ResponderExcluircurti pacas o seu texto. eu bem que queria esse desprendimento. mas,2013 já me fez muitas promessas,ele não pode/deve me desapontar..rs!
p.s.: vi o seu comentário lá no blog. eu me sentiria honrada em publicar um de seus textos (outra que também divulgaria o seu blog,e mais pessoas precisam te ler! PRECISAM!).
Emilie Escreve ~