falando você sobre um pratinho de
sopa e eu não te reconhecendo enquanto me balançava naquela rede, escrevendo o
texto que eu enterraria no pé do muro. acordando, inclusive, para viver a vida,
me refazendo no discurso que antecede a festa do poder do aço. meu plano
traçado. ação. 100 dicas frequentes sobre a masturbação. sangue no olho durante
o horário comercial, aqui, onde o sol é inferninho, limbo das putas e gaivotas
de plantão. e eu me canso sem pestanejar, aurora, deixo as drogas e as
samambaias sob os pés. destilo você morto na estrada. enterro a porra da
memória.
100 diacas sobre a masturbação? Cê vai liberar a lista?
ResponderExcluirEnterrar a memória é sempre algo subversivo, não importa a forma. Não fomos treinados pra isso... Pra variar, bingo! Abraço.
ResponderExcluir"destilo você morto na estrada". Me fez pensar em Bukowski, os beats, Kerouac, On The Road...
ResponderExcluirBjos!
"acordando, inclusive, para viver a vida..."
ResponderExcluirsou eu
gostei de ter escrito o lance do "acordando, inclusive, para viver a vida". obrigado pelo comentário, dan.
Excluircomo eu gostei do que você escreve. como eu gostei!
ResponderExcluirCaráleo. Digo: Caráleeeeeeeeeo.
ResponderExcluirFalar sobre algo que não se reconhece. Enterrar a porra da memória. Enterro não. E o medo dela brotar?!
Eu lavo, esfrego bem... pro ralo levar toda a possibilidade de retorno...
Sabe, enganar a memória não dá.Um dia ela não dói mais, é isso que acontece.
ResponderExcluirSeus textos tem algo de Cazuza
ResponderExcluirGosto muito disso.
interessante sua percepção, anderson. ;)
ExcluirTão visceral!
ResponderExcluiré tão difícil encontrar uma escrita ao estilo beat, tão difícil...
ResponderExcluire agora a pergunta, haverá bebida que chegue para trazer o esquecimento destilado?
beijo