Baby,
De galho em galho
preciso entender as referências diretas.
Quem me culpa, insiste em procurar dados biográficos nos textos, nas
palavrinhas de mera salvação. No fundo do poço a amiga sente identificação com
as perdas, ou na melhor das tentativas, num carinho para chamar de seu. Uma
louca, em plena mesa de bar, me abordou e disse que eu precisava “sair do
armário intelectualmente”.
Tenho chorado aos
poucos e descumprido o ritmo das tragédias. De quebra, me fisgam para conselhos
amorosos quando sou a pessoa mais mal amada do mundo nesse quesito. Não contei
que eu havia perdido o prêmio num jogo de cartas marcadas. Eu deveria ter
esquecido que às quintas o peito toma ar de fera e destroça a decoração simples
do quarto. Nem sempre o tempo necessário pra tanta dor de cotovelo e revolta. É
que parti sem você mais uma vez.
Eu, que havia
inventado meu próprio jogo, imaginei que tudo fosse uma questão de ordem.
Silly boy.
Silly boy.
rasgante.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluir"Eu, que havia inventado meu próprio jogo, imaginei que tudo fosse uma questão de ordem."
Acredito que seja realmente uma questão de ordem quando temos o domínio do jogo!
Tudo é uma questão de desordem, na verdade, e a gente começa a gostar dos cacos que se juntam.
ResponderExcluirSobreviver é dar sorte num jogo de azar.
ResponderExcluirGK
sair do armário intelectualmente. questão de ordem, questão de desordem. questão de ordenar-se desordenando as trajetórias...
ResponderExcluirVelho, o que me impressiona na tua poética é a forma, muito elegante, em que você registra os seus momentos.
ResponderExcluir"Eu deveria ter esquecido que às quintas o peito toma ar de fera e destroça a decoração simples do quarto."... Então eu me embriago...
"Sobreviver é dar sorte num jogo de azar.", adorei esse comentário do GK. loucos me abordam na rua constantemente para falar coisas sem nexo, mas que no fundo tem um sentido, é estranho. de qualquer maneira.
ResponderExcluir;* querido.
Inventamos nossos jogos dentro de um jogo já em andamento, sem regras e sem juiz..
ResponderExcluirChorar aos poucos mistura mesmo os momentos... a tragédia parece que permanece contínua... E também funciono como um conselheiro em meus próprios momentos de solidão, parece até que as pessoas adivinham. kkkkkkkkkk
ResponderExcluiresse me pareceu muuuito mais pessoal que os outros...
ResponderExcluircomo que sai do armário intelectualmente? se você descobrir como que é, corre lá e me conta, tô precisando!
ResponderExcluiraren't we all?
ResponderExcluiragradecido pelo comentário
ResponderExcluirum imenso abraço :)
Chega a ser engraçado como achamos que a "ordem" ou a ilusão de estar tudo em ordem, nos trará paz e tranquilidade, ao invés de marasmo e melancolia.
ResponderExcluirEm meio ao caos muitas vezes nós nos encontramos e a desordem soa atraente muitas vezes, por que o que seria "mais normal" seria o melhor? Afinal o que soa normal pra um pode soar diferente para o outro...
Enfim, viva a desordem ordenadamente vivida!