ao meio-dia do dia que acreditamos ser um dia qualquer, eu me vejo no centro da cidade rumo ao shopping, que é um enorme labirinto de pisos encardidos. da escada rolante penso na noite, nos gatos pingados, na espera do táxi. e ao mesmo tempo, como quem muda rapidamente de assunto, eu sei que a minha cama é uma espécie de esteira que me faz rolar de um lado pro outro. então telefono para o amigo num excesso extremo, elástico, chiclete inconstante do destino que me cola os solados. morro de sede, de vontade de mijar, e de insônia. aí eu fui pra uma festa de dancei a noite inteira.
Seus textos sempre me impressionam, Antônio!
ResponderExcluirÉ sempre um prazer visitá-lo!
Grande abraço e sucesso!
Li seu livro, tô sem fôlego até agora. Obrigada!
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