A gente se identifica,
então a gente ama. E tenho sido cúmplice dessa solidão moderna, doméstica, e que
aos poucos, arranca pedaço e a gente nem percebe. Penso no livro, no mês de
janeiro, no meu dente convalescente, nos antibióticos, no novo caderno onde
escrevo meus poemas que são lindos, pois você e eu precisamos acreditar em
alguma coisa. Além disso, tenho lido bastante, me encantado com Budapeste do Chico Buarque (apesar dos
anos de atraso), Macau do Paulo
Henriques Britto, e ao mesmo tempo feliz com as possibilidades reais e irreais
da vida. Penso também numa viagem, mas o destino não tenho certeza. Ouço muito Team
e Tennis Court da Lorde. Às vezes eu
me sinto um personagem fatídico de Raymond Radiguet, pois acredito muito nessa
espécie de autoficção a toda prova. Então eu te pergunto, citando trecho de “O baile do conde d´Orgel”: “Os movimentos de um coração como o da
condessa d´Orgel serão antiquados?”
''e ao mesmo tempo feliz com as possibilidades reais e irreais da vida.''
ResponderExcluirvc é uma pessoa incrivel mesmo.
o baile e a possibilidade de solidão, de perfeição
ResponderExcluiro terror e a obsessão.
o horror e a obrigação.
Talvez pensamentos antiquados não nos façam piores nem melhores que os outros, ama apenas únicos, muito provavelmente eternos em meio a tanta efemeridade.
ResponderExcluirBudapeste é um livro maravilhoso. Te perdoo pelo atraso :)
Beijão.
acho que tenho me matado aos poucos nessa solidão doméstica. sem grandes efeitos, sem grandes acontecimentos.
ResponderExcluirOlá Antônio! Momentos de solidão às vezes são necessários para que possamos concatenar as ideias.
ResponderExcluirPassando para te cumprimentar e, especialmente, para te desejar um excelente Natal e um magnífico 2014, repleto de muito amor, paz, saúde, felicidades e realizações, extensivo a todos os teus familiares.
Abraços e fiques com Deus.
Furtado.
Ah, Antônio...
ResponderExcluirJá te leio, pensando em ler de novo.
amo todos vocês, queridos. <3
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