olha só, eu me tornei
uma pessoa intolerante. mais intolerante ainda (intolerante seria a palavra
correta?), o que na verdade é algo positivo, pois nem eu, nem você, somos
obrigados a passar por nada que nos constrange, diminui, fode, entristece.
eu não quero
interpretar papeis nunca mais na vida. em agosto completo X anos. o tempo foge
das mãos e quando você menos espera a farsa toma conta dos olhos, espírito,
coração.
ninguém compartilha
suas dores, nem todo mundo é capaz de um conselho ou ombro amigo. cada um por
si de acordo com seus próprios princípios. eu tenho os meus, preciso viver em
função deles. sou mais feliz assim.
eu não preciso ser
bonito, relevante, inteligente. eu preciso ser eu. ter o direito de ser eu
mesmo.
ando cansadíssimo de
muita coisa. sensibilidade, infelizmente, é algo para poucos. raros, no caso.
para que a gente tá na mesma vibe.
ResponderExcluirTeu texto me representa, obrigada!
ResponderExcluir;*
Autêntico e sincero, é ótimo ser assim.
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Ninguém vive em função do outro, mesmo que o amor condicional exista (vamos cair na real: não existe). Sim, meu caro: é cada um por si, para infelicidade de nós. É impossível ser feliz sozinho. Mas é possível caminhar com as próprias pernas e não viver encostado no muro - ou no ombro amigo.
ResponderExcluirBeijão.
Eu sinto a mesma coisa, as vezes é como se todo esse tempo estivesse vivendo em outro mundo para não perceber as pessoas ao redor e só agora passar à intolerância.
ResponderExcluirEm meio a isso, fico sem saber o que pensar sobre o nosso direito de sermos nós mesmos, que dá a todos o direito de serem si mesmos, ainda que detestáveis.
Te vejo como o Caio Fernando Abreu do século XXI.
ResponderExcluirE esse é um elogio dos bons.
Passei a seguir dessa mesma cartilha já faz um tempo. Adquiri a síndrome do velho Jaiminho: "Quero evitar a fadiga!"
ResponderExcluirBjos
raros os que não são rasos
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