aos bons dias aquele abraço apertado & uns gatos pingados ao redor
cantando a melodia do inferno, pois somente eu, sucessivamente, desligo o
telefone em acessos de raiva contra meu baby que ainda dorme quando a razão
soou como ampulheta.
mais 3 mortes enfileiradas no currículo. ao encerrar a luz você
explodiu de volta, me fez desistir dos diamantes no concreto. mas é que às
segundas eu não estou aqui. em momento algum foi necessário chá das 5, filme do
bergman ou fratura exposta.
deixei de lado a reforma da casa, a decoração do banheiro para acordar
na terça-feira com um arco & flecha na ponta dos dedos. o melhor amigo do
momento me confidenciou pequenas guerras, quase que revoluções que nem sequer
duram 2 meses.
aí não perdi tempo. parei de beber & me desorganizei visualmente. do
quinto andar, qualquer corpo reluzente é do tamanho da pedra que me cercou no
1º ato do meu drama.
no chuveiro, confirmei as suspeitas minutos antes de me embasbacar
bruscamente contra os azulejos da salvação.
Imagem: Gillian Lambert
vou nem mentir que tem dias que tô assim mexxxmo e que já matei por muito menos.
ResponderExcluirtô amando as tuas aparições aqui no blog, amiga.
Excluiracho domingos piores, mas ótima semana pra você, só porque to mt axé hoje :)
ResponderExcluirjá perdi a conta das vezes que li o teu texto, e de todas as vezes sai-me esta palavra, que acho que entenderás como um elogio
ResponderExcluirPORRA
beijo
obrigado, laura.
Excluirte dizer o quê? Teu texto é no mínimo intrigante.
ResponderExcluirGostei das formas e coisa e tal. Anotei teu canto pra nunca perder de vista. Anyway, fantástico.
Beijinho, MF.
•Palavras e Silêncio
viajei lendo.
ResponderExcluirpra onde eu não sei.
gosto de azulejos salvadores e revoluções que duram menos de dois meses.
ResponderExcluirAdorei, especificamente, "a razão soou como ampulheta" e "o melhor amigo do momento".
ResponderExcluirNinguém entende sobre "melhor amigo do momento" mais do que eu.
Aplaudo com carinho.
ResponderExcluirSeu texto me fez imaginar vários cenários: primeiro um bar (daqueles chiques, com uma pegada rock'n'roll O_O), depois duas pessoas num sofá, alguém visualizando uma planta de projeto.... lembrei também de uma cena de O grito, no comecinho, na varanda...
ResponderExcluirEnfim, esse texto faz qualquer um viajar e viajar.
super surpreso com essa percepção, gabriela. :) super valeu.
ExcluirSó mesmo com muita Make de coragem nos olhos para enxergar as loucuras dos dias.
ResponderExcluirCaro, Que é isso???!!!!
ResponderExcluir"no chuveiro, confirmei as suspeitas minutos antes de me embasbacar bruscamente contra os azulejos da salvação".
Os azulejos já foram salvação inúmeras vezes. Continuam sendo...
Forte abraço!
:)
ExcluirMake no olho. Roxo é o novo cara limpa.
ResponderExcluirPois sempre dizem que é no chuveiro que temos nossas maiores revelações... se não forem revelações, são ideias que mudam o mundo.
ResponderExcluirParar de beber? Aí, não...
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