do livro "Elefante-Rei: Poemas B"
Angelo lentamente encontra seus vestígios espedaçados de vida, como quem tropeça ao caminhar. Após o tropeço, uma pausa, o corpo se imobiliza para ver a elevação na calçada ou a pedra culpada do possível tombo. No parar para crer há uma percepção arredia: eu sou assim, eu quase caí. O pensamento é guilhotina entre os segundos de um minuto - na incompatibilidade de um dia interpretado. No grande mar dos fatos, situações reincidentes são ondas sedentas, mas ele, que não é bobo, mergulha no mar, provando-lhe o salgado com caretas de asco.
Queria saber interpretar-me também. Esfinge.
ResponderExcluirBoa noite...cair e levantar faz parte da vida, precisamos e entender que: ao nos reerguemos é preciso quqe se preste atenção para nao mostrarmos o fundo...d'alma!
ResponderExcluirEstou lendo Pablo Neruda, quem sabe nao leio esse como proximo...valeu pela dica...abraços
Instigante!
ResponderExcluirÉ besteira, mas fiquei feliz e surpresa de saber que alguém ainda consegue tirar algo dessas coisas que tenho escrito, embora já há muito tempo eu tenha desistido de fazer sentido.
ResponderExcluirObrigada por ter dito. E saiba que gostei bastante disto aqui também. (:
o link do blog mudou: http://consideracaodopoema.blogspot.com/
ResponderExcluirbeijos, querido.
Gostei do conto minimalista...
ResponderExcluirO Falcão Maltês
aceitar a pedra e o salgado do mergulho. o desafio nosso de cada dia.
ResponderExcluirO bom de entender os teus escritos é que sempre saio daqui com dúvidas.
ResponderExcluirAbraço!