& essa chuva que não morre, meu deus. tempestade em terra de sol bruto, bueiros entupidos do Brasil, & o povo que não se acostuma com as poças, os respingos, toda a degradação que uma chuva (que já deixou de ser bem vinda) nos presenteia. é domingo, friozinho, eu aqui, a cumprir meu horário de trabalho no hotel. no jornal, a manchete: “em uma hora, ruas alagadas e caos geral”. mas aqui, sentado, esquecendo o drama pluvial do céu, de são José & das ruas fétidas, encaro outros fatos. loucuras, desvios de personalidade, paranóia, desequilíbrio emocional de tantos hóspedes (um em particular). pois é, tal homem, que se diz dentista, esperou a visita de um jovem que veio, subiu, & em 15 minutos desceu & esperou a manifestação simbólica da chuva cessar. creio que eram amantes, possíveis amantes, ou dinheiro versus sexo. mas não sou contra a chuva, & o meu conselho é: a vontade de sexo & cama é uma maravilha, porém não compartilhe (face to face) seus desejos ou fantasias sexuais com estranhos. é o fim da picada, como a tal chuva, desnecessária, deselegante no domingo que não é a beleza da semana, e sim o karma. sou uma fera deslocada na savana.
besos,
antônio lacarne
antônio lacarne
Nossa, gostei muito deste!
ResponderExcluirNão sei bem o motivo, mas para um texto literário ele é despojado demais, e pra uma página de diário ou notícia é bastante complexo. Esse meio-do-caminho bacana em que você conseguiu reunir impressões e digressões me pegou de jeito.
Porra, parabéns.
De novo, né.
Seu puto.
HAHAHA
Querido Brayan, é de repente, do nada, me senti inspirado. Gostei bastante desse texto, e você, como sempre, analisa da forma perfeita. É como se eu escrevesse às cegas e você me explicasse o depois.
ResponderExcluirBoa Noite... Pelo menos aqui é noite... Obrigada pela Visita... Eu também trabalhei, hoje, domingo... E agora passei por aqui... :)
ResponderExcluirObrigado pela sua visita Sophie, é muito importante pra mim. E espero que tenhas uma bom descanso para recuperar as forças (trabalho aos domingos também faz parte da vida) rs
ResponderExcluirÉ um Instante Karma, selvagem. Seu texto ruge, arranha e se embrenha na mata ciliar (aquela dos olhos)
ResponderExcluirObrigado pela sua visita e comentário, Katrina. Você é muito bem vinda. Grande abraço!
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