aqui eu exercito a morada dos meus deuses que acordam cedinho, lavam o rosto e partem para o trabalho. tudo é questão de sobrevivência. dinheirinho no final do mês & aquela impaciência que te modifica aos poucos & que te faz recusar certas ofertas. é assim quando você não tem um corpo possível para caber em si mesmo. deixei de lado os horários a cumprir, não sei por quanto tempo durar. os dias de compromisso gritam por mim enquanto anoto em pedaços de papel atitudes para o dia seguinte. mas perdi o foco, deixo a música entrar, possuir os espaços com a minha boca a dublar frases curtas, enganosas. são 10:34 da manhã de um dia que não não sabe se chove ou faz sol. & amando você demais, percebo que na última noite de máscaras, meu sofrimento deu lugar ao olho que tudo vê & descarta. estou livre para não perder tempo com a boca que hesita.
Fluxo que penetra.
ResponderExcluirEsse não saber das coisas é o que ainda resguarda a nossa inocência.
Obrigado pela visita, Katrina, seja bem vinda!
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